Infortunadamente estamos enraizados em uma cultura educacional que nos deixa sumamente desinteressados em buscar conhecimentos além daqueles que nos são atribuídos na vida escolar. Esta situação confere à sociedade muitas seqüelas calamitosas, resultando assim uma imensa massa populacional que é totalmente desprovida do saber essencial para estar realmente ativo em uma vida cidadã.
Em cada período histórico podemos perceber que as gerações passadas sempre estavam procurando novos sentidos para a vida, ciência e religião, ou seja, sempre estavam em busca de novas descobertas, fazendo com que palavras, como limite e impossível, não tivessem significado em sua trilha de descoberta. Com o avanço do saber as gerações posteriores acabaram por tornarem-se mais “calmas”, aquele espírito de ir além dos limites – no bom sentido é claro e não no ruim como é muito visto atualmente – vive oculto no subconsciente humano, como um tesouro que foi tragado para as profundezas do lar de Netuno por suas ondas traiçoeiras.
Através do saber não nos tornamos apenas seres com elevado nível de intelectualidade, nos transformamos em seres evoluídos que contribuem para o bem social, ou pelo menos deveríamos contribuir, pois de nada adianta uma mente assaz de conhecimento que esconde para si o saber.
Tantos outros países são hoje o que são pelo simples fato de saberem que o conhecimento é sim uma grande arma para o crescimento deles mesmos. No entanto essa arma comumente é usada de forma errônea, mas isso não quer dizer que o saber é perigoso e sim que as pessoas que o possuem é que podem se tornar perigosas, tudo por causa de um mal que faz parte da essência humana que é a ganância elevada.
Foi a ganância que fez com que Alexandre O Grande conquistasse 85% do mundo conhecido na antiguidade; foi por causa dela que Faraós construíram grandes pirâmides para exaltarem seus deuses, como por exemplo As Pirâmides de Gizé. Com a ganância o homem evoluiu e construiu, e com essa mesma ganância de poder ele voltou ao início da insanidade, tudo por que não soube equilibrar o saber e a ganância que o movia.
Reunindo todo este pensamento em uma única frase posso dizer que “Temos que ser gananciosos para buscar o conhecimento que é nosso por direito, nunca devemos pensar que o saber é limitado, é ele que nos torna evoluídos, porém devemos ter cuidado para que a ganância não nos cegue, e tudo deve ser usado para uma melhor vida social onde saibamos nossos direitos e deveres.”
É com esta filosofia em mente que eu - Wesley De Sousa Gonçalez – sempre estou pronto para aprender, e nesta aprendizagem escolhi o curso de Técnico Jurídico.
O curso está indo além de minhas expectativas, a palavra cidadania passou á ter um novo sentido para mim. Hoje somos muito pobres em conhecer os nossos direitos, não sabemos nem mesmo que alguns deles existem, e por isso outros mais conhecedores na área se aproveitam daqueles que não tem tal conhecimento. Nos tornamos controláveis pois aceitamos o que temos, não temos mais aquela ganância controlada para seguir em busca do que precisamos, estamos conformados.
A população deve despertar aquele espírito que vive no recôndito da alma e assim buscar os direitos que tem dentro da sociedade. Existe um provérbio em latim que diz “Nos must amitto vivo en” (Precisamos nos desapegar para continuar vivendo), desapegue-se deste conformismo. Eu me desapeguei daquilo que me impedia de crescer, você também pode fazer o mesmo. Ou será que sua mente está tão controlada assim?
Encerrando deixo para você uma frase de sabedoria “Só engrandecemos o nosso direito à vida cumprindo o nosso dever de cidadãos do mundo” (Mahatma Gandhi). E esse dever é o de nos aprimorar cada vez mais e nunca parar.
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Wesley Gonçalez, 19 anos, aluno do 1º Módulo do Curso Técnico Jurídico - ETEC DANS - Centro Paula Souza
